Na manhã deste dia 7 de Fevereiro tivemos no palco de Mídias Sociais uma discussão sobre a “personificação” de marcas, feito já utilizado por algumas empresas no ambiente digital. Nizan Guanaes, Marcos Hiller, Keid Sammour, Jaime Troiano com a mediação de Jacqueline Lafloufa do BlueBus, discutiram o tópico deixando claro o consenso em que marcas não devem tentar se transformar em pessoas, são coisas diferentes, são objetos diferentes em uma relação.
A fala começou com uma rápida apresentação de slides trazida por Jaime Troiano, do Grupo Troiano de Branding, onde ele fala de uma recente pesquisa feita por sua empresa onde eles pegaram 7 marcas em cada uma das 7 categorias selecionadas com o objetivo de definir qual marca era a com uma identidade digital mais forte segundo pessoas que acompanham o seu trabalho.
Ele frisou que para conseguir concluir esta pesquisa contou com ajuda de especialistas da área para definir 5 pontos chave que seriam avaliados, que segundo estes especialistas, devem ser os pontos mais importantes para uma empresa ter em uma presença digital. Gravamos rapidamente o vídeo com os 5 pontos citamos por Jaime.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=JZkjmRTqCpk]
E ao término dos slides, Jaime fez 3 conclusões muito interessantes que mostram que antes de ter um ambiente digital, independente se a empresa veio da “época analógica” ou mesmo ter se criado no ambiente digital, o que é importante ainda é a mesma coisa. Como ele termina a sua fala, “ainda é a mesma velha história”.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=b7GT3Eo-C6E]
Outro ponto de destaque da palestra foi a fala de Nizan Guanaes, que deixou claro que as pessoas não querem que as marcas sejam pessoas, pois desta forma vai ficar claro que elas estão sendo falsas. Marcas devem manter a sua integridade, não fingir que são pessoas.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=6LJeAjCb1ac]
Outro tópico interessante foi puxado por Keid Sammour, que comentou que a relação deve ser muito maior do que “quem ta vivo da um like”, que o mercado tem muito mais espaço para isso aqui no Brasil.
Tive a liberdade de perguntar aos presentes da mesa sobre quando as pessoas elegem um personagem, como o William Bonner é para o Jornal Nacional. Nizan comenta que a marca deve saber que personagens tem alto e baixo. Marcos Hiller conta que as marcas se associam a pessoas e isto se torna cada vez mais comum. O risco pode ser muito grande, deve ser feito com cuidado. Ele também lembrou que hoje 7 grandes marcas que se ligam a Neymar, retorno pode ser muito grande, mas e se ele aprontar, o que acontece? A operadora Claro que escolheu o Ronaldo, é muito bom, mas a empresa deve estar ciente que assume assim um grande risco.