Post original de 21/05/2013: Atualização #1 Atualização #2
Bitcoin é mais um dos grandes assuntos do momento e também um dos principais mistérios da internet até hoje. Conhecido por ser uma tentativa de criar uma moeda baseada apenas na internet, as bitcoins ainda geram mais perguntas do que respostas.
Surgido no final de 2008, o Bitcoin é uma iniciativa de um desenvolvedor anônimo que se apresenta através do pseudônimo de Satoshi Nakamoto, este é o primeiro grande mistério desta iniciativa. Quem é esta pessoa? Por que ela fez isto? O que significa este nome?
Para tornar tudo ainda mais interessante, Satoshi Nakamoto está ainda menos presente desde 2010, aparecendo com menos frequência até o seu completo desaparecimento em 2012. O que ele está fazendo? Fugindo?
Você pode entender rapidamente o que é este conceito de moeda virtual baseada em criptografia assistindo a este vídeo:
[youtube http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Um63OQz3bjo /]
Mistérios que rondam a moeda virtual
Este excesso de mistérios na criação desta tecnologia ainda abre portas para muitas teorias da conspiração, que incluem coisas como a possibilidade de Bitcoin ser um experimento governamental de uma moeda sem fronteiras – já que ela não está ligada a nenhum país ou fronteira. Outras provas sobre uma possível conspiração surgem com o passar do tempo, como a estranha ligação que “Satochi Nakamoto” tem com o Japão, ao afirmar ser um homem de seus 40 anos que mora no Japão, quando na verdade escreve um inglês impecável em sua documentação e nunca apresenta traços de personalidade relacionados ao povo oriental. Pesquisas e observações feitas em cima da documentação criada por este personagem enigmáticos apontam que possivelmente ele seja um americano que disfarça a sua forma de escrever ao usar palavras comumente encontradas em uma escrita ligada ao inglês britânico.
Uma das versões mais compartilhadas sobre o surgimento desta moeda digital está ligada diretamente a crise financeira, a grande recessão de 2008, sendo uma resposta a esta crise que levou bancos centenários a falência, que trouxe grandes prejuízos aos EUA e consequentemente ao resto do mundo. Este acontecimento deixou muito claro que a força excessiva de uma moeda – neste caso o dólar – deixa o mercado financeiro muito frágil, já que a queda de apenas uma moeda afeta diretamente a economia global.
A Fast Company providenciou uma investigação mais profunda sobre a origem desta moeda virtual e conseguiu descobrir que em Agosto de 2008 Neal King, Vladimir Oksman e Charles Bry registraram uma patente relacioando a dados encriptados. O registro foi feito exatamente 72 horas antes do registro do domínio bitcoin.org ser registrado. Para tornar a história ainda mais interessante, existem trechos semelhante na descrição da patente e da documentação do bitcoin, incluindo a frase “…computationally impractical to reverse“, encontrada em ambos os documentos.
A tecnologia que trouxe o Bitcoin a vida
A tecnologia por trás da Bitcoin é simples, de uma certa forma. Trata-se de uma moeda baseada em uma rede P2P (peer-to-peer, ponto-a-ponto em tradução literal), uma rede onde diversas pessoas participam ao mesmo tempo, de forma que está moeda digital está ligada diretamente a esta rede. As moedas são coletadas através de um programa de computador que literalmente mineira um determinado servidor atrás de mais moedas. Sim, há uma relação de valor direta entre o Bitcoin e qualquer material que tenhamos usado como dinheiro no passado, como por exemplo o Ouro.
O dinheiro é transferido de pessoa para pessoa diretamente e pode ser feita isso de forma anônima. Para maior segurança do sistema, todas as transferências são verificadas pelos próprios computadores mineiradores que estão atrás de mais moedas.
Ouro, dólares e o valor real dos bitcoins
Da mesma forma que o ouro, o Bitcoin vai ter um valor dependendo de contexto, oferta e demanda, portanto isto explica porque nos últimos meses tantas pessoas estão correndo atrás de suas moedas – elas estão em alta. Mas tal como foi a corrida do ouro, hoje estamos vendo a corrida da Bitcoin. Apesar de ser desenvolvido inicialmente para ser usado por qualquer computador, os principais “mineiros de Bitcoin” hoje são pessoas profissionais que montam supercomputadores capazes de mineira milhares de vezes mais rápido que um computador convencional, exatemente como as grandes empresas que deixaram para trás os velho garimpos que usavam picaretas.
Recentemente o Bitcoin chegou ao seu maior valor até o momento, um pico que atingiu o valor de US$ 266 (cerca de R$ 432), apesar de não ter conseguido se estabilizar neste valor acabou ficando no valor em torno de US$140 dólares.
Em pensar que aquela que é considerada a primeira transação oficial de bens utilizando apenas bitcoins custou cerca de 10.000 moedas e comprou uma pizza, sim, um sujeito ganhou uma pizza de tele-entrega que foi paga usando moedas digitais. Se estas moedas tivessem sido guardadas valeriam alguns milhões de reais hoje em dia.
Existe também uma crítica muito forte as bitcoins por conta da sua instabilidade, como vimos a cima, ela chega a perder 70-80% de seu valor em apenas um dia. Recentemente Felix Salmon, blogueiro de finanças da Reuters publicou em seu Medium sobre o que estão chamando de “bolha do bitcoin”, já que o se valor subiu muito rápido nos últimos meses.
Felix mostrou ao longo de seu texto que o valor do bitcoin é fortemente ligado a sua popularidade, portanto o valor vive e uma relação direta sobre o que estão falando sobre isto. Como mostra a imagem abaixo, fica clara a relação do número de tweets (em azul) com o valor de cada bitcoin (em rosa).
Experiente na área de finanças, Felix alerta que bitcoin (ou qualquer outra moeda totalmente virtual) dificilmente tomará grandes proporções pois são muito líquidas, totalmente instáveis. Imagine o trabalho que da etiquetar um produto que em questão de horas pode ter que ser reetiquetado… Você ter uma nota de 100 bitcoins e ver elas perderem 30-40% do seu valor apenas no período e que você estava dormindo.
Confira na imagem abaixo ou neste link, a variação de valor em dólares do Bitcoin:
Hackers, mineirados e cryptomoedas
O conceito de mineirar é um pouco mais complexo de se entender. Um programa roda em seu computador e através dele realiza uma série de cálculos de forma que, após muito tempo ele pode encontrar blocos de moedas. Atualmente estes blocos costumam aparecer a cada 10 minutos para um dos usuários que estiver mineirando e contém 25 moedas. A cada quatro anos o número de moedas por período diminui pela metade, ou seja, em 2017 cada bloco irá gerar 12.5 moedas e assim por diante. Este valor vai continuar diminuindo sem parar até 2140, quando for atingido o número limite de 21 milhões de moedas virtuais circulando pelo mundo.
Os mineiradores no começo eram entusiastas de tecnologia e hackers, pessoas que usavam uma porcentagem de processamento de seus computadores para resolver os códigos matemáticos e criptografia aleatórias de forma que conseguissem gerar diversas moedas. Acontece que hoje não se trata mais de uma brincadeira, mas sim de um negócio milionário.
Como mostrado em um post do Gizmodo recentemente, a união de processamento de todos os computador que estavam mineirando bitcoins durante o final de semana atingiram o pequeno número de 1 exaFLOPS, ou seja, estavam sendo processando 1,000,000,000,000,000,000 (1018) de cálculos matemáticos por segundo! Isso é muito mais do que podemos imaginar. Apenas para método de comparação, o super computador mais rápido do mundo atualmente, o Sequoia, processa cerca de 16 petaFLOPS de dados por segundo, apenas 1,6% do que 1 exaFLOPS. Eric Limer, do Gizmodo, ainda lembra que mesmo a união dos 500 super computadores mais potentes da terra não atinge 13% desse valor. Será que estamos desperdiçando computação de dados em moedas invisíveis?
Como podemos notar através deste relato, as bitcoins estão se tornando pequenos negócios rentáveis que são tocados por hackers (no sentido mais amplo do termo). Pessoas que realmente não estão ali para brincar, estão ali para fazer dinheiro.
O que existe além do Bitcoin?
Apesar de ser a primeira moeda virtual baseada em criptografia (conhecido em inglês pelo termo cryptocurrency), o Bitcoin não é mais a única forma de usar este tipo de transação financeira. Atualmente existem dezenas de moedas virtuais baseada em criptografia, mas nenhuma parece ter atingido o sucesso adquirido pela Bitcoin, pelo menos não ainda.
Lista de Moedas Baseadas em Criptografia
Blocos a cada: 10 Minutos
Limite: 21 milhões de moedas
Lançamento: 3 de Janeiro de 2009
Blocos a cada: Indefinido
Limite: Indefinido
Lançamento: 18 de Abril de 2011
Blocos a cada: 2,5 minutos
Limite: 84 Milhões de moedas
Lançamento: Outubro de 2011
Blocos a cada: 10 minutos
Limite: Não há limite de moedas no mercado atualmente
Lançamento: 19 de Agosto de 2012
Apesar de existirem diversos nomes de serviços semelhantes, ainda não há qualquer iniciativa de grandes empresas em relação as moedas virtuais baseadas em criptografia (cryptocurrency). Algumas empresas já fazem parte diretamente da revolução do dinheiro virtual, como é o caso do Paypal (pivô desta revolução), PagSeguro (principal empresa brasileira ligada a dinheiro virtual) e serviços como o Google Wallet, que recentemente anunciou que vai permitir anexar dinheiro por email. Apesar de grandes, todos estes serviços estão ligados diretamente ao “dinheiro real”, portanto ainda não tem uma moeda própria.
Mas a falta de moeda própria por parte de grandes corporações não parece ser um problema tão grande assim, porque diversas vezes empresas deste porte mostraram interesse neste tipo de jogada econômica. O Google já demonstrou interesse em criar o seu próprio dinheiro, o Google Bucks. O fato se confirmou durante o Mobile World Congress de 2012, quando Eric Schmidt (ex-CEO do Google) em sua palestra falou que já houveram várias oportunidades e tentativas de lançar uma moeda virtual do Google, provavelmente algo muito semelhante as Bitcoin, já que também usaria o conceito de rede P2P (peer-to-peer) para gerenciamento da rede de moedas.
“Nós já tivemos várias propostas de ter a nossa própria moeda, nós iríamos chamá-la de Google Bucks. […] Finalmente decidimos que não queríamos isto por causa destes problemas [ referindo-se ao fato de que muito países consideram ilegal o uso de cryptocurrency]”Eric Schmidt
O Facebook também não está muito atrás desta corrida em busca do dinheiro virtual, já que atualmente ele utiliza dentro de seu serviço os “Facebook Credits” (créditos do Facebook, em tradução literal). Utilizado apenas para compra dentro de aplicativos e jogos, ainda não parece haver qualquer intenção de permitir que este dinheiro seja usado de diferentes formas, como por exemplo trocar moedas entre usuários da rede social ou fazer pagamento de bens físicos com esta moeda. Você pode conhecer um pouco mais sobre os créditos do Facebook acessando este link.
Outra empresa que já demonstrou forte interesse nas transações virtuais através de moedas criptograficas virtuais é o Paypal, uma das principais empresas quando se fala de dinheiro virtual. Em uma entrevista ao Bloomberg, um dos principais sites do mundo sobre o mercado financeiro, David Marcus, atual presidente do Paypal, se mostrou muito interessado pelo Bitcoin, mostrando-se um admirador da forma como está moeda foi construída e planejada.
Então eu passei muito tempo pensando sobre isso, e é realmente muito fascinante: a forma como a moeda foi pensada, e a forma como a inflação é construída para pagar os mineiradores, e tudo é realmente fascinante. Eu acho que para nós do Paypal, é apenas uma questão se o Bitcoin vai chegar até o instrumento de fundação do Paypal ou não. Nós estamos meio que pensando nisso mesmo. David Marcus
É claro que ainda é muito cedo para pensar que o Paypal possa lançar a sua própria cryptocurrency em breve, mas apenas o fato de ficar sabendo que presidente da empresa é um admirador do sistema, podemos pensar que eles realmente estudam a possibilidade dentro da empresa.
Por que nenhum governo mostra interesse em adotar a Bitcoin e suas variantes?
Sabemos hoje que o BItcoin ainda não é muito bem visto pela maioria dos governos e instituições financeiras ao redor do mundo. Apesar de parecer uma ameaça direta as moedas consolidadas do mundo moderno – como dólar e euro – o Bitcoin ainda é também uma ameaça a própria economia baseada em moeda, pois altera de forma brusca a lógica que usamos para dar valor àquele pedaço de papel que nós brasileiros chamamos de real.
Há também um medo – que não é apenas do governo – em relação ao uso do BItcoin para lavagem de dinheiro, já que não haveria uma forma clara de controle, dificilmente instituições sérias iriam se sentir seguras usando o Bitcoin como a sua moeda principal. Quem iria garantir a segurança dele? Quem iria garantir a estabilidade da moeda?
Como citado anteriormente, a grande variação de valor do Bitcoin faz com que não seja uma moeda confiável. Sabemos que moedas tradicionais são controladas pelo governo, que faz o possível – em teoria – para manter a estabilidade econômica de uma moeda. Alguém lembra do Plano Collor (eu não lembro, sou muito novo), mas aos “saudosistas” lembram muito bem quando os produtos trocavam de preço mais de uma vez ao dia, isso é uma instabilidade econômica.
Para tornar ainda mais preocupante o cenário do Bitcoin em relação aos governos, um dos usos mais conhecidas desta moeda e sua variantes é a compra de drogas e produtos ilegais, uma prática bem comum na deep web (entenda melhor o que a deep web clicando aqui). A falta de regulamentação governamental e o anonimato completo garantido do Bitcoin facilitam o uso desta moeda para transações não oficiais. Qual é a melhor forma de pagar por um produto ilegal do que com uma moeda que é completamente anônima e nunca vai ser controlada pelo governo?
Jon Matonis em uma contribuição para o site da Forbes, fala sobre como o governo de nossos vizinhos argentinos se mostra interessado no assunto relacionado a Bitcoin, já que segundo a matéria, a Argentina é um dos países onde o bitcoin parece ter maior influência. Esta popularidade dos bitcoins no país de nossos amigos hermanos é relacionado principalmente a péssima crise econômica que se encontra por lá, com medidas taxativas a compras internacionais que chegam até a proibir o cidadão comum de utilizar cartão de crédito para compras internacionais. Esta realidade motivou a criação de um documentários, “Bitcoin in Argentina“, criado por Stefan Godskesen, Mathias Tao Agger Linnemann e Jacob Hansen.
Nos EUA a CFTC (Commodity Futures Trading Comission, orgão americano responsável pela regulamentação do mercado de opções) já anunciou oficialmente que está estudando a regulamentação do uso desta moeda. Em entrevista ao The Financial Times, Bart Chilton afirmou:
É claro que isto é algo que precisamos explorar, não se trata de dinheiro de Monopólio [também conhecido como banco imobiliário no Brasil]Bart Chilton
Em 20 de Março de 2013 a FinCen (Financial Crimes Enforcement Network), orgão americano que responde ao Departamento do Tesouro Nacional Americano, emitiu uma nota oficial onde deixa mais clara a posição e julgamento do usuário de moedas virtuais através do BSA (Bank Secrecy Act), um ato de 1970 que cria leis relacionadas a lavagem de dinheiro.
O que é dinheiro?
Talvez antes mesmo de falar sobre Bitcoin deveríamos entender o que é dinheiro. Seguindo a literatura moderna sobre economia, iremos encontrar a resposta de que a construção do dinheiro é baseada em 3 funções:
- Meio de troca: Algo para qual você possa usar para comprar. Imagine que, caso você produza batatas e queira comprar uma maça, você teria que negociar com o vendedor de maças quantas batatas precisaria oferecer por cada maça;
- Unidade de contagem: Uma forma de quantificar o que você tem, de forma que saiba quantas batatas precisará colher para comprar um saco de maças;
- Reserva de valores: Se você produziu mais batatas do que vai precisar, é melhor vender elas e estocar o dinheiro, já que se tentar estocar as batatas elas irão apodrecer em alguns dias;
Se neste contexto você se perguntar quanto dinheiro há na terra, irá perceber que a pergunta é muito mais complicado do que parece. Portanto, recomendo que você assista ao vídeo abaixo:
[youtube http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=w2tKg3E53DM /]
Satoshi Nakamoto. Quem é ou são eles?
Como apresentado lá no começo deste post, ainda há uma desconfiança enorme sobre a verdadeira identidade de Nakamoto. Alguns desconfiam que se trate de uma pessoa ligada ao governo, outros acreditam que ele na verdade é um grupo de pessoas e como já falamos anteriormente, ele também pode ser um personagem de três pessoas, Neal King, Vladimir Oksman e Charles Bry, que em 2008 obtiveram uma patente relacionada a tecnologia de criptografia, apesar de negarem ter qualquer relação com o Bitcoin.
Chamado apenas de Satoshi, este personagem parece ter forte ligação com o Japão, mas quem acompanhou o seu trabalho ao longo do tempo percebe que a sua fluência no inglês o aproxima de um nativo americano, usando expressões que dificilmente seriam usada por alguém que não tem o inglês como língua mãe. O fato de seu nome em japonês pode ser traduzido como “esperto” também é bastante suspeito.
Como apontado por esta incrível matéria da Wired sobre o Bitcoin, algumas pessoas acreditam que Satoshi seja na verdade um acrônimo para Samsung, Toshiba, Nakamichi e Motorola, quatro empresas japonesas de tecnologia reconhecidas mundialmente. Apesar desta incrível coincidência (ou talvez fato), é difícil acreditar que quatro empresas que são concorrentes em alguns segmentos iriam se unir para criar uma moeda virtual baseada em criptografia.
A sua última aparição oficial teria sido no dia 12 de Dezembro de 2010, exatamente uma semana após ter publicado uma carta pedindo que o Wikileaks não aceitasse Bitcoins como ferramente de doação, pois ele acreditava que a tecnologia não iria trazer valores consideráveis de dinheiro e que a sua alta exposição na mídia poderia prejudicar o projeto que ainda se encontra em fase de experimentação.
O que eu posso comprar com uma Bitcoin?
O Bitcoin pode ser usado para comprar qualquer coisa, desde uma pizza por 10.000 moedas (como foi a primeira transação oficial utilizando a moeda) e também produtos ilegais, como já citado anteriormente. Mas você também pode comprar uma casa! Isso mesmo, recentemente um canadense vendeu a sua casa recebendo apenas bitcoins na transação. Segundo ele, a casa foi vendida por 5,362 moedas de bitcoin, o equivalente a US$ 395.000. Na época da venda (Março de 2013) cada moeda valia o equivalente a US$ 73 (R$ 146), na data da publicação deste post cada moeda está valendo cerca de US$ 122 (R$ 244), quase o dobro do preço em apenas 2 meses.
Diversos sites de comércio eletrônico já aceitam as bitcoins como meio de pagamento, infelizmente não temos nenhuma grande empresa brasileira se aventurando neste tipo de pagamento ainda. A implementação deste tipo de pagamento é muito simples e pode ser feita através de serviços como o Bitcoin Payflow e o BitPay.
Para você que quer começar a coletar as suas próprias moedas, os primeiros passos podem ser encontrados em sites como bitcoin.org/en/ e o www.weusecoins.com/en/. Você também pode aprender mais sobre Bitcoins no site da Fundação Bitcoin, uma fundação independente que segue os moldes da Fundação Linux e procura difundir o uso desta moeda virtual.
Também é possível comprar moedas usando dinheiro real como uma fora de aplicação, por exemplo, comprar 10 moedas agora e tentar revender depois de algum tempo.
Alemanha esta criando leis para a Bitcoin
Recentemente, como reportado pelo blog americano TechCrunch, o governo alemão definiu oficialmente o Bitcoin como uma “moeda privada”, o que obrigaria qualquer transação realizada com ela sofrer taxas impostas pelo governo. Apesar de ainda não estar muito claro como seriam aplicadas estas taxas e nem qual seria o valor.
A Alemanha sinaliza ser o primeiro grande país a se movimentar politicamente – e oficialmente – em relação a Bitcoin, apesar de ainda não ter deixado muito claro como o processo irá funcionar. De qualquer forma, a única certeza que temos é que as pessoas vão evitar ao máximo passar as Bitcoins perto das terras alemãs, já que qualquer compra feita fora do país usando a moeda não seria taxada.
Bitcoin passa o valor de US$1.000 (R$2.000+)
Nesta semana a Bitcoin ultrapassou o valor de R$2.000 cada moeda, quase 10x o valor de quando essa matéria foi escrita. Como mostramos neste texto, o preço varia muito rápido e, ao menos por enquanto, está subindo rapidamente. Enquanto escrevo essa atualização, o valor está pouco acima dos US$1.000.